-Merda quem colocou aquele aquela madeira ali? –Sim eu levei um tombo e cai de maduro. ‘’Que mico, que vergonha, que king-kong.’’ Seria muita sorte se o Naruto não me visse. Mas pelo barulho que eu fiz ele me viu e veio correndo em minha direção estendendo a sua mão.
- É Sakura pelo visto eu tirei os óculos, mas quem está precisando de um é você. – Ele diz rindo e tirando uma com minha cara.
- HAHAHA! Seu engraçadinho, você pode até ter tirado os seus óculos, mas ainda não passa de um idiota para mim.
- Idiota e gatinho não é? – Ele continua rindo.
- Cale essa boca.
- Me de sua mão para eu te ajudar. – Ele continua com os braços estendidos em minha direção.
- Não preciso da sua ajuda eu sei me levantar sozinha. – Eu falo e empurro o seu braço.
- Nossa Sakura, estou vendo que você não mudou nada mesmo, continua aquela garota grossa e mal educada. Cadê a antiga Sakura Haruno que eu conheço? Aquela que fez juras de amizade comigo?
- Eu tenho mais coisa para fazer, agora sai da minha frente. –Levanto-me rapidamente
- Como você quiser rainhaTPM.
- Me de paciência meu pai. –Eu Olhando em direção ao céu.
Porem antes de continuar andando...
- Sakura espere! –Naruto me para com o seu braço.
- O que foi agora?
- Bom, nada. Mas o que você veio fazer aqui?
- Não é da sua conta.-Falo empurrando seu braço.
- Claro que é você está praticamente dentro do meu quintal, é meu dever saber o que você veio fazer aqui.
- Não é não, agora me deixe ir.
- Se você não me falar vou achar que você veio aqui só pra me ver, afinal eu sou um gatinho.
- Nossa você não sabe como eu te odeio garoto.
- Da pra imaginar... – Naruto começa a rir.
- Ah! Quer saber mesmo o que eu vim fazer aqui?
- Não. Estou aqui apenas tentando admirar a paisagem. –Naruto diz e em seguida começa a me rodear olhando para o além.
- Muito engraçadinho você. Mas eu vim mesmo para pedir o espanador da sua mãe emprestado.
- Espanador? Sei... Por acaso ele parece um gatinho? – Naruto para e começa a me encarar, com um sorriso.
- Não, mas... Quer saber eu vou embora, e dou um jeito de tirar aquele pó de lá, nem que seja com a língua.
- Calma estressadinha, venha vamos lá dentro pegar.
- Está bem. – Assim que Naruto se virou eu não contive o riso, apenas olhei para os lados tentando disfarçar.
- Gostou da minha moto Sakura? – Naruto diz apontando para ela.
- De fato sim. Você que comprou?
- Não, ganhei de aniversário. Afinal já tenho 18 anos.
- É... Legal.
- Vamos entre, minha mãe está lá na cozinha.
- Ok!
- Você se lembra onde é a cozinha não é? Ou quer que eu te leve lá?
- HAHA! Eu lembro muito bem a onde fica.
- Então, Tchau.
- Até mais.
Nossa faz tanto tempo que eu não entrava naquela casa, que por um momento eu pensei que não encontraria a cozinha. Porem eu ouvi barulhos de panelas, então descobri que estava a uns cinco passos da porta da cozinha.
Quando eu abro a porta...
- Naruto é você meu filho? – Diz a Mãe dele.
- Não senhora Uzumaki é a Sakura.
- Sakura é você mesmo? –Ela diz se virando.
- É. Eu vim pedir o espanador emprestado. – Eu falo com um olhar sem graça.
- Nossa como você cresceu Sakura. Lembro-me quando você e o Naruto corriam por essa casa. Porque não fazem mais isso?
- Ah! É complicado, depois que eu e o Naruto crescemos nosso mundo diferente nos separou um pouco.
- E seus pais como estão?
- Estão bem, vá visitá-los depois.
- Vou sim minha querida. Aliás, diz a sua mãe para vir aqui, precisamos botar a fofoca em dia.
- Pode deixar. Mas e o espanador?
- Ah! Sim claro, já ia me esquecendo. Está ali no armário pode pega-lo.
- Obrigada.
- Não tem de que.
Quando saio da cozinha encontro o senhor Uzumaki pegando uns espetos.
- Boa tarde senhor Uzumaki. – Eu falo indo em direção a saída.
- Boa tarde Sakura. – Ele diz acenando.
- Bom desculpa a minha curiosidade, mas para que esses espetos? – Eu paro cruzando o braço enfrente a porta de saída.
- Seu pai não a contou? Vamos fazer um churrasco. E estou levando esses espetos lá fora para dar uma limpada neles.
- Ah! Sim. Bom, deixe me ir. Tchau senhor Uzumaki.
- Até mais Sakura.
Na saída indo em direção a minha casa eu estava muito desanimada, pois ainda tinha uma casa para limpar. Mas até que o negocio do churrasco me empolgou um pouco. Amo reuniões com a família e os amigos, acho muito interessante.
Chego a minha casa.
- Mãe aqui está o espanador.
- Ah! Obrigada minha querida, agora pode começar tirando o pó da sala, depois da copa, do seu quarto, do quarto da vovó, do quarto da Ino, da escada, e por ultimo meu quarto. –Mamãe diz com um sorriso.
- Nossa que legal. Vou morrer tirando pó.
- Que exagero minha querida. – Vovó diz rindo de mim.
- Sorte a senhora que já está ai no fim da vida e não precisa levantar a bunda da cadeira. – Bom na hora eu não pensei que isso poderia magoar a vovó, aliás, não pensei na hora de falar isso. Mas acho que magoei a vovó, pois ela se levantou da cadeira e saiu de casa. ‘’Que droga eu não dou uma dentro.’’
- Filha isso não é jeito de falar com sua avó, vai lá e peça desculpas agora.
- Isso é drama mamãe, agora eu tenho mais o que fazer com licença.
- Francamente não sei para quem você puxou da família, às vezes tenho vergonha de dizer que você é minha filha.
- Desculpa vai?...
- Não é pra mim que você tem que pedir desculpas, é para sua avó.
- Então quando eu terminar o serviço eu prometo ir correndo lá para me desculpar.
Mamãe em seguida não disse nada, apenas se virou e continuou fazendo seu serviço.
Eu não sabia que uma brincadeira poderia ofender tanto a vovó. Agora chegar de ficar pensando e perdendo tempo, senão só vou terminar de tirar pó dessa casa quando eu completar cem anos. É talvez isso seja uma expressão de exagero mesmo, mas não quero perder mais tempo.